domingo, 18 de julho de 2010

" SARAH BERNHARDT "


Sarah Bernhardt (Paris, 22 de outubro de 1844 — Paris, 26 de março de 1923)
foi uma atriz e cortesã francesa, já chamada por alguns durante
"a mais famosa atriz da história do mundo". Bernhardt fez sua reputação nos palcos da Europa na década de 1870, e logo passou a ser exigida pelos principais palcos do continente e dos Estados Unidos. Conquistou uma fama de atriz dramática,
em papéis sérios, ganhando o epíteto de "A Divina Sarah".
Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Visitou o Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte.
Sarah Bernhardt foi representada em dois filmes brasileiros,
O Xangô de Baker Street e Amélia.
Nasceu em Paris, na França, como Henriette Rosine Bernardt, filha de Julie Bernardt com um indivíduo de identidade desconhecida, de origem holandesa.
Seu avô, Moritz Bernardt, foi um comerciante judeu em Amsterdã,
e provavelmente sua mãe também nascera lá.
Marie Bernardt passou os primeiros 4 anos de sua vida na Bretanha, aos cuidados de uma babá. A primeira língua que conheceu foi o bretão e por este motivo adotou a forma bretã de seu sobrenome, na carreira teatral: Bernhardt. Nesta época sofreu um acidente que muitos anos depois lhe acarretaria graves problemas de saúde: caiu de uma janela, quebrando a patela direita. Ainda que tenha se curado, a patela continuou frágil para sempre, e em 1914, por causa de novo acidente, e com as fortes dores que sentia, teve a perna direita amputada. Após este acidente, sua mãe a levou consigo a Paris, onde permaneceu dois anos. Perto de completar 7 anos ingressou na Instituição Fressard - um internato para garotas, perto de Auteuil, onde permaneceu dois anos. Em 1853 ingressou no colégio de freiras Grandchamp, região de Versalhes. Neste colégio participou de sua primeira peça teatral: Tobias recobra a visão, escrita por uma das monjas.
Depois de abandonar Grandchamp, aos 15 anos, sua mãe tratou de introduzi-la no ambiente mundano, para que ganhasse a vida como uma cortesã de luxo,
apesar da jovem Sarah, influenciada por sua educação religiosa, negar-se repetidamente a princípio. Julie Bernard tinha um salão em Paris, onde recebia os seus clientes; entre estes estava o meio-irmão de Napoleão III, o Duque de Morny. Morny aconselhou-a a inscrever-se no Conservatoire de Musique et Déclamation.
Graças aos contatos do duque, Sarah ali ingressou sem dificuldades em 1859,
onde adquiriu seu treinamento formal.
Muitas das incertezas em sua biografia se devem à sua tendência de exagerar e distorcer os fatos. Alexandre Dumas, filho, autor de La dame aux camélias,
que ela teria encenado quase três mil vezes ao longo de sua vida,
a descreveu como uma notória mentirosa.

Em 26 de março de 1923, Sarah Bernhardt morreu, de uremia,
sob os cuidados de seu filho Maurice. Foi enterrada,
perante uma multidão de admiradores, no Cemitério do Père Lachaise, em Paris.
No fim do século XX, recebeu uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.

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